Estenose de Canal Vertebral

Associada a alterações já presentes no nascimento, a Estenose é um estreitamento no canal vertebral causado por aumento nos componentes ósseos, discos e ligamentos. Ocorre com mais frequência na coluna lombossacra, porém em 5% dos casos pode ocorrer estenose simultânea nos segmentos cervical e lombar.

Sintomas

O estreitamento do canal vertebral leva a uma compressão nervosa na região afetada e consequente redução do suprimento sanguíneo da medula e dos nervos. Quando ocorre na região lombar, o resultado é a chamada claudicação neurogênica, um desconforto nas nádegas, quadril e pernas que piora ao ficar em pé ou caminhar e alivia ao sentar-se, agachar ou se deitar.

Outros sintomas costumam estar presentes, como dor, fraqueza, formigamentos e cãibras ao andar. No entanto, quando a área atingida é a coluna cervical, pode ocorrer a mielopatia, com redução de força e sensibilidade nos quatro membros.

Exames

A tomografia da coluna lombossacra é boa opção de exame, pois consegue mostrar o canal estreito, com ligamentos espessados e alterações ósseas e discais. O principal exame, porém, é a ressonância magnética, que evidencia a compressão sobre estruturas neurais, hérnias e ligamentos, além da redução de liquor dentro do canal.

Outros exames utilizados no diagnóstico são a eletroneuromiografia, que ajuda a detectar anormalidades nos nervos, e o Eco Doppler de membros inferiores, útil porque permite diferenciar lesões vasculares.

A imagem mostra, à esquerda, ressonância magnética da coluna lombossacra evidenciando estenose leve do canal vertebral; e à direita, ressonância magnética da coluna lombossacra evidenciando estenose severa do canal vertebral.
À esquerda, ressonância magnética da coluna lombossacra evidenciando estenose leve do canal vertebral; e à direita, ressonância magnética da coluna lombossacra evidenciando estenose severa do canal vertebral.

Tratamento

Para reduzir a dor, estabilizar os sintomas e reverter déficit neurológico, o tratamento inclui anti-inflamatórios, medicações contra a dor crônica e fisioterapia. Porém, quando há sintomas refratários e com duração acima de três meses, o médico indicará um tratamento cirúrgico. Em geral, a cirurgia envolve a retirada dos elementos ósseos posteriores da coluna vertebral, podendo ou não ser associada à colocação de parafusos.

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