Enxaqueca

Também chamada de migrânea, a enxaqueca caracteriza-se por episódios de dor de cabeça intensa, geralmente associada a náuseas, vômitos e sensibilidade ao barulho e à luz. Ocorrendo principalmente em mulheres, é um dos tipos mais comuns de cefaleia e pode causar importante impacto na qualidade de vida.

Causas

A enxaqueca é causada por uma série de alterações intra e extracranianas que liberam substâncias inflamatórias e ativam regiões relacionadas com a dor e a sensibilidade.
A crise de enxaqueca costuma ser desencadeada por fatores chamados de precipitantes ou de exacerbação. Privação de sono, estresse emocional, ciclo menstrual, períodos prolongados de jejum, estímulos visuais, determinados cheiros, alimentos e bebidas alcoólicas estão nessa lista.

Sintomas

Os episódios de enxaqueca se manifestam de diferentes maneiras entre os pacientes. Em geral, começa com a fase de pródromos, na qual se observa euforia, irritabilidade, bocejos frequentes e vontade de comer determinados alimentos.
Em seguida, pode surgir a fase da aura, com sintomas neurológicos de curta duração bem evidentes, por exemplo, enxergar luzes brilhantes, manchas coloridas ou objetos distorcidos, e ouvir ruídos ou zumbidos. Os pacientes relatam ainda sensação de queimação ou formigamentos e distúrbios motores, como diminuição de força em um membro.

A imagem representa enxaqueca e mostra a cabeça de um homem em 3D. Ele está de perfil, e é possível ver seu cérebro em close, cuja parte frontal está destacada em um tom avermelhado. O restante da imagem, tanto o homem quanto o fundo, possuem tons de azul.

Posteriormente, uma forte e latejante dor aparece em um lado da cabeça associada a náuseas e vômitos e à sensibilidade ao barulho e à luz. Além disso, após a resolução da dor, se inicia a fase de pósdromo, que inclui cansaço e pensamento lento. Se não tratada, uma crise de enxaqueca dura de algumas horas até alguns dias.

Diagnóstico

No diagnóstico, o médico levará em conta as características da dor, os sintomas associados e o histórico familiar do paciente. Alguns exames complementares também podem ser necessários a fim de excluir outras doenças.

Tratamento

Além de analgésicos, o tratamento inclui medicamentos de uso contínuo que atuam na prevenção de crises. A conduta mais adequada dependerá de fatores, como intensidade e frequência de episódios e a interferência deles nas atividades de rotina do paciente.
Outra medida importante consiste na identificação dos fatores desencadeantes e na adoção de hábitos de vida mais saudáveis, como parar de fumar, evitar o uso abusivo de bebidas alcoólicas, praticar atividades físicas e ter uma alimentação balanceada.

Onde tratar

Contar com um médico especialista, tanto para o diagnóstico preciso quanto para um acompanhamento, é essencial. Na Neurolink, você dispõe de profissionais capacitados, cuidado adequado e as melhores tecnologias para atendê-lo em cada etapa do tratamento. Entre em contato conosco e agende sua consulta!

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